Por Anna Karenina 4085/BA
Maori Comunicação
Na data de 2 de dezembro, dia nacional do samba, acontecerá
em Ilhéus, uma comemoração no Clube do Samba, na Rua Aliança, n. 51, bairro da Conquista.
A casa de confraria que memora o cantor e intérprete ilheense, Joãozinho
Alfaitate, será palco de grandes shows. O presidente do Clube do Samba, Jorge
Ivan, filho de Joãozinho Alfaiate, convida a todos apreciadores para essa
grande festa, a partir das 13hs, impreterivelmente. Na ocasião, músicos como
Herval Lemos, Cláudio Vieira, Sérgio Nogueira, entre outros, participarão do
show que se seguirá até às 18 horas. A entrada é de dez reais.
Há mais de cinco anos músicos, sambistas, cantores, compositores
e intérpretes de Ilhéus têm se reunido na casa para
fazer música elevada de alta qualidade sonora. O samba, raiz da Música Popular Brasileira,
é o grande atrativo de admiradores, entre artistas, agentes culturais, poetas e
adeptos.
Podemos citar canções
como “As Meninas de Batom”, composição de Herval Lemos, “Dias de Samba” e
“Salve Salvador”, de Sérgio Nogueira, “Bang bang” de Gil Lucas, “Mandinga”, de
Cláudio Vieira, como obras que resultaram dos encontros sambistas, e que, aos
seus modos narram, traduzem e guardam a memória das pessoas, emoções e
sentimentos despertados durante as inspirações poéticas musicadas.
O Clube do Samba é
assim, um acontecimento onde você sente a identidade cultural brasileira, onde
você se sente bem.
Um pouco de História
O Clube do Samba é uma casa de
confraria formada no ano de 2007, em homenagem ao ilustre cantor e intérprete
ilheense, Joãozinho Alfaiate (in memoriam), natural de Ilhéus e nascido em 8 de
marco de 1929. Joãozinho era músico de rua e costumava tocar bolero e samba nos
bares da cidade, geralmente no Bar de Treita da Avenida Itabuna, no Bar
Capixabinha do bairro da Conquista e na Maré Mansa, da Cachoeira do Roça.
Casou-se com Lélia Rodriguez Araújo, com quem teve sete filhos, e, junto com
seus contemporâneos, formou um grupo de seresta marcando a história do samba na
cidade.
A “Velha Guarda” pode
ser lembrada em Ilhéus por nomes de músicos como os de Seu Gordura (in
memoriam), considerado o mestre de todos os cantores, e Odraude, personalidade
que vivenciou a época em que o bolero, a seresta e o samba se misturavam nas
cantorias e salões da década de 1950 em diante. Assim acontecia o samba
mesclado com outros ritmos nos bailes dançantes do antigo “Berro D’água”, onde
é hoje Hotel Opaba, no Pontal, em Ilhéus.
Músicos como Mão
Branca, Antônio Muniz, Clovis Farias e Assis, eram contemporâneos de Joãozinho
Alfaiate.
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